A forma de comunicação mais básica e comummente utilizada é a língua falada, provavelmente por ter códigos bem definidos, recebendo reformas constantes para se adaptar ao utilizador do momento. É graças a essas reformas que é possível manter uma língua viva e natural de utilizar.
A linguagem dos sinais, do aspeto e de tudo o que seja visual é também uma forma de comunicação. Um fruto, estando verde, não precisa de falar para compreendermos que ainda não está comestível. Em O Hábito Fala Pelo Monge, Umberto Eco fala como o ato de usar ou não uma gravata influencia a imagem que transmitimos conforme o ambiente e as pessoas que nos rodeiam alma individualmente.
Mas a formalidade da situação e as crenças das pessoas são apenas duas das abordagens quanto a este tema. A segui-las temos as diferenças culturais conforme o país, a época e até cada
Podemos dizer que o vestir é uma língua viva exatamente porque está em constantes reformas, tão rápidas e passageiras que seria muito difícil criar uma gramática ou um dicionário do vestir. Totalmente impossível seria que essa gramática e esse dicionário fossem universais e intemporais.
Vendo deste ponto, o vestir é uma linguagem com códigos fortes o suficiente para que todos a entendam e consigam criar uma visão pessoal de cada utilizador de roupa; mas não fortes o suficiente para serem considerados códigos no sentido verdadeiro da palavra.
As regras de comunicação do vestir são mais uma questão cultural e temporal, uma vez que o preconceito de cada um tem base nas suas experiências e observações.
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